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Dono de mercado é preso por vender produtos impróprios para consumo em Campo Grande

Tiago Apolinário
Por: Tiago Apolinário Fonte: Da Hora Bataguassu
16/01/2025 às 12h39
Dono de mercado é preso por vender produtos impróprios para consumo em Campo Grande
Divulgação/PC

Em uma ação conjunta entre a Polícia Civil da Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo) e o Procon (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor), realizada em um mercado no bairro Itamaracá, em Campo Grande, o proprietário de 51 anos foi preso após ser flagrado vendendo produtos impróprios para consumo.

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Produtos impróprios para o consumo

Durante a fiscalização, os agentes apreenderam diversas mercadorias que não atendiam às condições de segurança alimentar exigidas. Entre os itens encontrados estavam:

  • 1.081 kg de carne bovina, armazenados de maneira inadequada,
  • 212 kg de linguiça artesanal sem o devido SIM (Serviço de Inspeção Municipal),
  • 41 kg de coração de boi e 41 kg de frios.

Na segunda câmara fria, a situação foi ainda mais grave:

  • 272 kg de carne suína sem as características organolépticas (sensoriais),
  • 235 salsichas vencidas há mais de três meses,
  • 58 kg de frango, 32 kg de calabresa e 538 kg de peixes com vísceras oriundos de produção clandestina.

Carne infectada e vacinas armazenadas indevidamente

Além dos itens impróprios, foi encontrado um grave problema de contaminação: carne para charque infectada com casulos de larvas de moscas. Esta carne estava destinada à produção de linguiça e charque. Mais alarmante ainda foi a descoberta de vacinas para bovinos, equinos e cachorros, armazenadas de maneira inadequada junto à carne, incluindo algumas vacinas abertas, o que representa um risco à saúde pública.

Descarte e providências legais

A carne apreendida foi enviada para descarte seguindo as regulamentações da legislação federal e estadual. O comerciante foi encaminhado à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (DEPAC) e será apresentado ao Juiz de Custódia para as providências legais cabíveis. O medicamento será enviado à Vigilância Sanitária para destruição de acordo com os protocolos exigidos.

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