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Mulher é presa pela Polícia Civil por exercício ilegal da medicina e uso de substâncias proibidas em Campo Grande

As investigações tiveram início após um alerta da Vigilância Sanitária Municipal, que apontou que a mulher estaria aplicando ácido botulínico, ácid...

Por: Da Hora Bataguassu Fonte: Polícia Civil - MS
15/04/2025 às 09h37
Mulher é presa pela Polícia Civil por exercício ilegal da medicina e uso de substâncias proibidas em Campo Grande
Foto: Reprodução/Polícia Civil - MS
A Polícia Civil, por intermédio da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (DECON), prendeu em flagrante, na tarde desta segunda-feira (15), uma mulher de 31 anos no bairro Piratininga. Ela é investigada por exercer ilegalmente a medicina, expor a saúde de terceiros a risco, induzir consumidores a erro e vender produtos impróprios para o consumo.
Foto: Reprodução/Polícia Civil - MS
Foto: Reprodução/Polícia Civil - MS

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As investigações tiveram início após um alerta da Vigilância Sanitária Municipal, que apontou que a mulher estaria aplicando ácido botulínico, ácido hialurônico e, possivelmente, PMMA – substância de uso restrito e altamente perigosa. A mulher mudava constantemente de endereço, permanecendo no máximo três meses em cada local, o que dificultava sua localização.

Com base no depoimento de uma vítima, os investigadores passaram a monitorar clientes que procuravam serviços estéticos permitidos, como aplicação de cílios, unhas e tratamentos capilares. A equipe conseguiu identificar o novo endereço da autora e efetuou a prisão logo após ela realizar um procedimento conhecido comoSkinbooster, de uso exclusivo por profissionais médicos.

No local, que não apresentava condições mínimas de higiene, foram apreendidos agulhas, ácidos e substâncias proibidas no Brasil, como o Lipostabil, utilizado ilegalmente para fins de emagrecimento. A Vigilância Sanitária lacrou o estabelecimento.

Outro fato grave constatado foi o descarte irregular de materiais contaminantes, como agulhas usadas, colocando em risco os profissionais da coleta de lixo. Segundo a DECON, os preços cobrados pelos procedimentos levantaram a suspeita de hiperdiluição dos produtos, prática que compromete ainda mais a segurança dos pacientes. No entanto, durante a ação, foram localizadas notas fiscais dos insumos, o que afastou, por ora, a hipótese de furto. 

A mulher foi conduzida à delegacia e será apresentada à audiência de custódia. As investigações continuam.

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