O polidor de veículos de 41 anos, baleado nesta quinta-feira (6) por um agiota em Campo Grande, já teria feito parte de uma quadrilha de tráfico de drogas que incluía um policial militar. O grupo operava um depósito de entorpecentes no bairro Aero Rancho.
A organização criminosa transportava cocaína e maconha de Ponta Porã para Campo Grande, onde a droga era armazenada antes da distribuição. Em dezembro de 2017, o policial militar, junto a outros membros, teria levado uma grande quantidade de drogas até a Capital, utilizando um veículo Gol prata. O polidor de veículos era responsável pela guarda dos entorpecentes.
Na época, o PM negociou a venda de 45 quilos de maconha com um traficante conhecido como "Maranhão", que enviaria a droga para o estado do Maranhão. O entorpecente foi carregado em um veículo Corsa Classic e, enquanto os envolvidos estavam em uma lanchonete na Arquiteto Vilanova Artigas, acabaram presos pela polícia.
O policial militar alegou que acumulava uma dívida em um cassino de Ponta Porã e aceitou transportar drogas para quitá-la.